segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Agendamento

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Disponibiliza o número de vezes em que os professores utilizaram o laboratório de informática em suas aulas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA ALFABETIZAÇÃO
Durante muito tempo, a escrita foi considerada como um código de representação da fala, um simples espelho da linguagem oral. Desse modo, alfabetizar consistia em ensinar o aluno a codificar e decodificar e escrita, constituindo-se um processo meramente mecânico.
As práticas pedagógicas, apoiadas nessa concepção tradicional, consistiam em atividades que privilegiavam o domínio do código escrito como a utilização de cópias, ditados e jogos com famílias silábicas, constantemente presentes nas cartilhas. As mudanças que ocorreram em relação ao modelo tradicional decorreram de uma série de novas exigências postas pela sociedade, numa busca de melhores condições para o exercício da cidadania.
Neste sentido, as novas propostas apresentam um grande desafio: o trabalho coletivo dos educadores na escola, a partir de diretrizes pedagógicas comuns, como condição para a constituição do aluno como sujeito ativo, usuário competente da escrita nas diversas situações sociais em que se envolve.
Atualmente o principal papel da escola não é mais o de mera transmissão de informações, exige-se que ela desenvolva nos alunos a capacidade de aprender a aprender, o que subentende bom domínio da leitura e da escrita. Tal construção se dá por vários fatores como a participação do professor, a criação de espaços coletivos para a ação comum, pela utilização de multiplicidade de linguagens e de novos códigos.
Nesse contexto, como mais um recurso poderoso para interagir com a língua materna, instância fundamental do aprender, a informática constitui uma fonte rica para a apropriação e desenvolvimento do processo de construção da língua escrita.
Os recursos dos programas, os softwares, a Internet, e os jogos de alfabetização favorecem sobremaneira a apropriação do código escrito com atividades que além de desafiadoras, portanto promotoras do pensar e do desenvolvimento da inteligência, são fonte de satisfação. Edgar Morin afirma com propriedade que "a tecnologia agiliza processos e, principalmente, a busca pelas informações; dessa forma, criam-se nos usuários novos tipos de percepção e ritmo"
Entendemos que além da intervenção dos professores de sala de aula, seja oferecida a esses alunos oportunidade para interagir também com a tecnologia informática, construindo seu conhecimento na relação com o outro, além da simples utilização da máquina. Não se pode mais pensar numa sociedade onde recursos de informática não estejam presentes na instituição escolar. A inserção da informática no cotidiano das pessoas, de sua influência sobre as mesmas e da necessidade aí surgida de dominar essas tecnologias, força os educadores a se prepararem para essa nova realidade. O grande eixo é o computador servir como uma ferramenta inovadora, através de seu uso pedagógico (Santos e Souza 2001: p.193), pois pode ser um fator que pode efetivamente contribuir para um avanço qualitativo no processo ensino-aprendizagem.
O computador pode constituir-se como um recurso que vai além da lousa e dos livros didáticos, mas é preciso considerar formas adequadas de sua utilização como recurso didático, ou seja, como instrumento auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.
Em nossa escola, para melhor efetivar essa proposta, reunimos a possibilidade do direito de ler e escrever com o lúdico do jogo e com a informática que é, para crianças, uma vertente de desafios, do estabelecimento de relações, de buscas, de autonomia, possibilitando o confronto de hipóteses, de erros e acertos, para criar estratégias e descobrir soluções para o problema da não aprendizagem.
Para colaborar com a formação socioeducativa do aluno formulamos ações e atividades objetivando construir novos meios que levem os alunos a se “descobrirem” e a “descobrir” o seu potencial, nos tornando responsáveis pelo seu desenvolvimento. Consideramos que o objetivo da escola é o de buscar resgatar a auto-estima da criança e transformá-la num aluno capaz de ter conhecimento e capacidade de aprender.